A importância das vacinas para gestantes
Engravidou, parou de tomar vacina. Certo? Errado! A importância das vacinas para gestantes vai muito além da saúde da mãe, mas também do futuro bebê.
A falta de informação costuma provocar esse equívoco. Salvo em situações especiais, toda mulher, mesmo grávida, deve manter o calendário de vacinação em dia.
Com a vacinação, a mulher pode se proteger de várias doenças que poderão levar a óbito, tanto mãe, quanto bebê. Os benefícios são duplos nesse caso: proteção da mulher grávida, defendendo-a de doenças e complicações durante a gestação, e a proteção do feto, recém-nascido e/ou lactente, beneficiando-o com anticorpos para que possa resistir a infecções por consequência da baixa resistência do sistema imunológico.
Quais as principais vacinas para gestantes?
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), são três as vacinas que devem ser tomadas, se a mulher não foi imunizada previamente, não sabe se já foi vacinada ou caso seja necessária uma dose de reforço:
- Tríplice bacteriana (dTpa-difteria, tétano e coqueluche)
- Influenza (gripe)
- Hepatite B
Para reforçar a importância do tema, a SBIm, em parceria com o Ministério da Saúde e as Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e Infectologia (SBI) lançaram em março uma campanha de vacinação para a gestante. O objetivo é, justamente, sensibilizar a população para a importância de se proteger contra doenças durante a gestação.
Dados do Ministério da Saúde apontam queda na cobertura vacinal de diversas vacinas neste público em 2017. A adesão à vacina dTpa, por exemplo, exclusiva para gestantes, foi de 38,5%, em 2017, enquanto a meta era atingir 95% do público-alvo.
Outras vacinas para gestantes com coberturas abaixo do esperado são a dT, que imunizou 59% das mulheres em idade fértil de 2013 a 2017; a hepatite B, com 56% das mulheres protegidas em 2017; e a influenza, com 79% das gestantes vacinadas na campanha do ano passado.
Os benefícios da vacinação na gestação
A vacinação durante a gestação é crucial para proteger tanto a mãe quanto o bebê contra diversas doenças. Ao ser vacinada, a gestante passa anticorpos para o feto, oferecendo imunidade passiva que protege o recém-nascido nos primeiros meses de vida, quando ele ainda é vulnerável e não pode ser vacinado.
Vacinas como a dTpa (difteria, tétano e coqueluche) são especialmente recomendadas, pois previnem infecções graves que podem causar complicações severas no bebê. Além disso, a vacina contra a gripe é importante para proteger a mãe, cuja imunidade pode estar comprometida durante a gestação, reduzindo o risco de complicações como pneumonia.
As vacinas na gestação não só garante a saúde da mãe durante a gravidez, mas também contribui para um início de vida mais seguro e saudável para o bebê.
As vacinas podem representar riscos à gestante?
As vacinas para gestantes são seguras e não causam problemas à saúde das mamães, porque são de vírus inativado. Em determinadas situações epidemiológicas, vacinas de vírus vivo atenuado podem ser prescritas. É o caso da febre amarela, indicada para as gestantes de cidades onde há circulação do vírus com casos confirmados da doença. Nesses casos, a avaliação é individual, de acordo com o estado de saúde de cada paciente, e o profissional de saúde responsável pelo pré-natal da gestante deve orientar.
Já falamos sobre o calendário completo das vacinas para gestantes aqui no blog Imunizar Vacinas com as vacinas que devem ser tomadas, quais são recomendadas em situações especiais e as contraindicadas para gestantes.
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